Momentos Únicos

Este Blog nasceu de uma forma casual e sem destinatário. Com o aparecimento de alguém na minha vida, fui-lhe dando cor, expressão e vida. A Ela o dedico com todo o amor e carinho.

segunda-feira, agosto 30, 2004

Sentidos sentidos

A paixão está presente em todos os sentidos, e em outros sentidos...Cego vejo-te, pressinto a tua presença... Intuito? Provavelmente...
Os outros sentidos, complementam-se, os sentidos abstractos... A essa pouca noção que temos... o que são... os outros sentidos... É preciso tocar para saber?... é preciso morrer para conhece-los? Ou será necessário amar mais ainda para os sentir? Eu acho que os sinto... conheço-os... estão incorporados em mim... Sinto o seu perfume no ar, no meu corpo... ouço os seus sons. Estão dentro de mim... São emoções, sentimentos e pensamentos expontâneos... os mais verdadeiros. Encontro-os em ti... Em momentos, saboreio o teu sal, o teu sabor, desvendo mistérios de paixão.O meu inconsciente, isento de pudor, delira com o teu corpo... e na areia abstracta, fazemos amor, usando então outros sentidos... os incontidos.O oceano grita por mais... a noite cai sobre nós. Nada quebra o seu encanto [da noite].Vejo nos teus olhos transparentes, o enigma da vida... da vida em todos os sentidos! Nos nossos sentidos... As minhas mãos apertam as tuas tocando-se incontrolávelmente. Dançam juntas... sem sons... sem música. Embalam o coração... Iniciamos a dança dos nossos corpos, de entregas e trocas... O meu corpo perde-se no teu suor...Não há limites, nem abismos, nem quedas... Arde o fogo da paixão. Tenho febre, tenho sede... Quero-te... quero provar o teu sabor. O teu corpo mata a minha fome, mas não atenua o desejo de possuir-te toda... Percorro o teu corpo, inteiro... e na sua imensidão eu descanso e abrigo-me, fazendo, nele, descobertas. O teu mistério seduz-me, delicadamente, pedaço a pedaço...Continuo a sentir o calor das tuas mãos e a delicadeza do teu toque...Vou invadir-te e descobrir-te por dentro... Desnorteado, quase desfaleço nos teus braços, arranho as tuas costas e mordo os teus lábios... Sei o que sentes porque sinto o mesmo... Sonhos e realidades... Os nossos corpos encontram-se em erupção... Um rio de seiva quente...Volúpia, lucidez, loucura, sintomas do prazer, delírios... O início do fim, o fim do começo...


Para ti amor, a única que amo e amarei... Dona do meu coração, dos meus pensamentos e de tudo que sou, de tudo que tenho...

Amo-te.

quinta-feira, agosto 19, 2004

Minha vida, te voglio benne.

O Amor de Verdade, é simplesmente permitir-se que se ame com tudo, é o que faço. Falhar, é uma palavra pouco mereçedora de espaço neste texto porque não considero que se falhe mas que se VIVA, sim, só se falha se Vivermos intensamente, procurando que tudo seja perfeito, falando de tudo, o que por vezes é mal entendido, ou não é dito com as palavras correctas. Perdoa-me tu por não me explicar, por vezes, da melhor forma, mas isso é viver, é falhando, acertando, usufruindo... tudo faz parte. Aprende-se sempre. Eu, renasço em cada palavra tua, que me mostra de novo a esperança… Feliz, conto o meu segredo à Lua, e de novo torno-me uma criança inocente… O sonho, toma uma nova realidade. Conheço o teu jeito, o teu toque, o sabor de felicidade porque estamos juntos... ser feliz é bom, mesmo bom. E a imensidão deste sonho real faz-nos juntar os corpos... apaixonados. Olho-te através de um sorriso, tão nosso, tão teu, tão meu... nos muros em que nos sentamos a contemplar quem somos. Se as estrelas falassem, contariam sobre os beijos ávidos da fome que sentimos, na saudade que não matamos… Eu canto, danço, solto lágrimas de felicidade por te ter...

As palavras, têm a forma da Natureza... em noite de Lua Cheia.

Amo-te


quarta-feira, agosto 18, 2004

Curiosidade

A Origem do beijo, segundo historiadores, surgiu à muitos anos e em Roma, essa bela Terra, quando os homens precisavam de controlar o consumo de vinho. O que faziam eles perguntam voçês. Eles beijavam, desenfreadamente, as suas mulheres para descobrir se elas tinham bebido. Daí para frente, a arte de beijar foi-se expandindo.

terça-feira, agosto 17, 2004

É bom...

...amar-te, é fantástico.
Vamos criar, recriar, sentir, compor, completar, intensificar a nossa relação... dando-lhe cores novas todos os dias, dando-lhe, naturalmente, amor.
A vida, se quisermos, pode ser simples e intensamente vivida.

Amo-te perdidamente.

Moulin Rouge (expression)

"The greatest thing you´ll ever learn, is just to love and be lover in return... "

Poema inútil

"...
Pediram-me um poema útil
Disseram-me que a poesia de nada serve
E eu concordei.
E não vou escrever um poema útil
Porque se fosse útil
Utilizável
Depois reciclável
Não seria poesia.
Poesia é palavra que se joga fora
Que se dá de borla
Porque não cabe dentro
É segredo que se esconde
E se dá só a quem souber ler
É partilhar sentimentos
Fazer eco de pensamentos
Que só assim se conseguem dizer
É um tu cá tu lá com a vida
Mas a vida mais vivida
Porque vivida em silêncio
É viver a solidão
Senti-la morder os dedos
E com os dedos
E a alma doridos
Escrever.
Pediram-me um poema útil
Não sei escrever coisas úteis
Só me sei escrever a mim
Inútil

Como a minha poesia
..."

Que tempo?

- Não temos tempo. Disse ele.
Ela mordeu-lhe a orelha. Com a língua fez-lhe cócegas.
Ajeitou-se melhor nas costas dele.
Apertou-lhe o corpo com as mãos. Apertou-se contra ele, virando-o...

- Temos de ir. Disse ele.
Desceu no corpo dele, ajeitou-se entre as coxas. Ele entreabriu as pernas.

Formavam um corpo só, longo.
O corpo de um terminando onde o do outro começava.

Ele ficou quieto.
Perdido no tempo que era o dela.

E esqueceu o tempo.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Silêncio

E os sons ecoavam no ar, dançavam no ar enchendo o espaço e invadindo todos os recantos. Os sons respirados ao ouvido subiam dos lençóis amarrotados... vindo dos corpos outrora enrolados. Surgem mais sons... novos... apaixonantes.
Um dueto, um improviso. Colados...
Eram um só corpo uma linha sinuosa que ondulava, indivisível... transpirando.
Som.
Movimento.
Som
Primeiro sussurrados depois quase gritados.
Música composta ali, dançada ali.
Um abraço que era som cada vez mais apertado quase aflição, quase angústia que se quer solta. Sons cada vez mais urgentes, na procura da nota final.
Som.
Prazer.
Som
O movimento parou, tudo parou...
A nota final não foi grito.
O silêncio....
Os sons suspensos no ar. Os sons que desceram sobre eles os cobriram... e eram paz.

Travel Report (Beach Resort)

O destino de Luxo desta semana encontra-se no outro lado do Atlântico (Brasil). O Nannai Beach Resort fica a apenas 54 Km de Recife e a 9 Km de Porto de Galinhas, na praia de Muro Alto, litoral sul de Pernambuco, e é um dos destinos Eleitos para passar umas férias de sonho.

Vejam, deleitem-se e chorem com as imagens.

http://www.viabrturismo.com.br/nannai.shtml

http://www.nannai.com.br/


Sinais (Restricted Area)

Na cama desfeita ficaram os nossos sinais, ficaram as marcas, os cheiros dos corpos suados
ávidos na busca do prazer. Ficou a marca do orgasmo que arrancaste de mim. Ficou marcado, numa dobra do lençol, o grito que abafei quando o atingi.
Na cama desfeita, ficaram os nossos sinais... ficou gravado o teu orgasmo, o momento em que te dás, te entregas

...e te eternizas em mim.

Juntos

Ela sabia exactamente como tocá-lo.
Ele sabia exactamente como tocá-la.
Tinham aprendido a conhecer o corpo um do outro.
Primeiro hesitantes, como quem chega a um local novo e tem de seguir mapas, aprender caminhos. Sussurraram um ao outro todos os passos....
As mãos seguiram as indicações, as direcções sussurradas.
Descobriram e percorreram um no outro todas as estradas, todos os atalhos.
Falaram de fantasias e realizaram-nas.
Idealizaram novas fantasias e ultrapassaram-nas.
Descobriram o ritmo dos corpos.

Tocaram todos os acordes, percorreram toda a escala.
O amor tornou-se cântico, magia, sinfonia, dança.
Ele perguntava:
-Como queres que te toque?
Ela dizia.
Ela perguntava:
-Que queres que eu faça?
Ele dizia.
E a cada vez iam mais além.
Além do corpo, além do prazer....
Depois, descansavam nos braços um do outro como caminhantes à chegada, guerreiros depois da batalha, criadores depois da criação... ou como amantes, que dando-se completamente se esgotam, e morrem.

E renascem um no outro, um para o outro.

sexta-feira, agosto 13, 2004

Não aconselhável a menores !

Deixa-me beijar o teu corpo meu amor...
Deixa que a minha lingua se demore ai, no local onde as tuas coxas acabam...
Deixa as minhas mãos conhecerem o teu peito enquanto descubro o teu sabor.
Fecha os olhos e sente...
Sente apenas as minhas mãos, a minha boca.
Dá-me o teu corpo...


Liberta-te em mim.




...bom fim de semana.

Loucura

Sou louco, e na minha insania revejo o teu rosto que me olha e entra na profundidade da minha alma, dando vida aos segredos mais intimos, aos pensamentos mais nefastos que guiam a insignificância da minha vida... Descobres o ardente da minha pele, que queima em cada pensamento e percebes a doçura com que amo o teu corpo, em suaves caricias. Entrego-me loucamente a ti...
Vês que o meu corpo que se deleita com a tua presença e observas assim a minha vida a moldar-se à tua como uma incurável doença que vê na tua existência a única cura possível, e que sorri..
Todos os nossos momentos são por mim desenhados e no silêncio amados, como um castelo de sonhos, que é intemporal, no coração de quem sonha...

Cala-te

Estão 29º... calor heim?!

-Cala-te, disse-lhe eu,
Deixa-me entrar em ti!
Não me peças mais palavras,
Cala-me.
Quero rasgar o teu corpo e derramar esta sede de palavras nas tuas coxas.
Cala-te e vem!...
Quero desagua na tua foz como um rio.

E então sim, saciado, repleto de ti, respirarei para ti palavras de amor...

Regresso

Começas-te a preparar bem cedo à espera do meu regresso. Tomas um banho demorado, amaciando a pele, perfumando-a. Tentas disfarçar os sinais de cansaço mais evidentes e escolhes cuidadosamente a roupa. Sentas-te esperando que as horas passem. Estás nervosa...
- O tempo não passa, dizes, repetindo inconscientemente uma frase já dita, pensada, por todos os que esperaram ou esperam ao longo dos tempos, contra o tempo. Impaciente sais, vais beber café. Tentas apressar a volta, contrariando as horas, os minutos, e percorrendo o caminho que eu faria. Os teus passos antecipando os meus. Vês-me ao longe mas não acenas logo. Observas-me... a anular a distância que nos separa. Vejo-te e começo a correr. Abraço-te... Respiramos fundo. Encosto-me ao teu ouvido e digo-te baixinho:
- Estou em casa amor, jamais te deixo...

Sexta, 13 d´Agosto ´04

Hoje é um dia fantástico, para mim e para quem amo... mais um mês se passou. É extremamente alucinante a velocidade com que os dias, as horas, os minutos passam. É mágnifico tudo aquilo que estamos, juntos, a viver. É fácil viver quando se ama verdadeiramente, tudo acontece de uma forma natural... sem pressas.

Amo-te.

Zanga

Ela andava de um lado para o outro, não aceitava ainda a paz que ele lhe oferecia com o olhar.

Estava encostado a uma parede, sabia que por enquanto era inútil tentar acalmá-la.
Ela olhou-o, perguntou:
- Não dizes nada?
Nem esperou resposta, continuou repisando chão e argumentos.

Parou, repetiu:
- Não dizes nada?
Estendeu o braço, puxou-a:
- Cala-te, chega. Faz amor comigo.
O corpo dela tremia de zanga, os braços caídos em recusa.

Encostou o corpo ao dela.
Calou-lhe com a boca, na boca, as palavras as recriminações.
Começaram a amar-se em zanga os corpos tensos, os gestos bruscos rápidos. Cada gesto um golpe. Arrancaram do corpo um do outro os gemidos. Ultrapassaram-se em carícias. Exigiram um ao outro o prazer.

Transpirados, exaustos afastaram-se. Ele estendeu a mão… Ela aceitou.

quinta-feira, agosto 12, 2004

Fragrâncias

Ora ai está um conto erótico excelente para um fim de tarde... empolgante.

“...
Despiu-se.
Olhou-se ao espelho.
Procurou atentamente no corpo uma marca um sinal, um vestígio do amor.
Olhou onde ele tinha tocado, beijado.
Tocou o sexo ainda húmido dela.
Ainda húmido dele.
Cheirou os braços.
Tinham ainda o cheiro dos dois.
O cheiro adocicado de sexo e suor.
Levou os dedos à boca, lambeu-os.
O sabor era ainda o dele.
O sabor nas mãos, na boca.Olhou a banheira, a agua corria.
Fechou a torneira.
Não tomaria banho ainda.
Amá-lo-ia mais uma vez.
...”

Que assim seja

Quando estendo os dedos, tu estás em tudo o que toco. Palmilho caminhos e é a ti que piso. A água que bebo mata a tua sede também. O pão com que me alimento sacia a tua fome. Porque Tu, és o ar que respiro, o chão que piso.... Tu, estás em cada palavra em cada gesto. Respiro porque em mim vives e falo porque me deste voz. Penso, porque és o pensamento... Desejo, porque és a erecção. És carne, a que marcou a minha alma, que me habita e possui. Sem ti sou olhos vazios e boca sem voz, pensamento sem sonho... e ausência de desejo e prazer. Sem ti, sou invólucro vazio... desabitado. Nada sou, porque Tu, estás em todas as coisas, até em mim, e nada existe sem ti...

Não

Amor, não basta saber que existas.

É preciso que estejas.


Xeque-mate!

Num jogo, o primeiro movimento é teu. Avanças uma carícia e eu respondo com a boca roubando-te um beijo. Numa jogada arrojada, prendo-te com as pernas procurando resolver o jogo. Esquivas-te... Tento ganhar tempo... As minhas mãos progredindo no teu corpo quase te agarram, mas tu foges novamente. Mas subitamente, prendo-te entre os braços e coloco-te presa a mim. Não esperavas este movimento... Ficas então imobilizada, sem poder avançar ou recuar. E na jogada final, dou-te a minha vitória... dizendo sorrindo: Xeque-mate!


As palavras e o dia-a-dia

As palavras, por vezes, são exactamente aquilo que se diz, de forma racional, e não aquela frase bonita, transcendente, etérea, em que a poesia as transforma. A dor, dói. Não aquele doer, estado de alma, em que o poeta mergulha e se inspira para escrever, mas o doer físico, tangível que rasga a carne e impede a escrita. A Raiva é mesmo raiva, a vontade de quebrar tudo e bater em alguém. Não é o impulso momentâneo que cria as palavras e depois se esvazia, é a vida... aprendemos sempre, é algo contínuo... Medo é medo, terror. Sente-se... Faz enrolar o corpo como quem foge ou se esconde. Eu, gosto de poesia, de ler, escrever... Posso transparecer, por palavras, sentimentos que incorporo ou emoções verdadeiras, mas tambem posso através delas esconder a minha dor... real. Não gosto de subverter aquilo que sinto, jamais o faço... Temos se ser concisos, precisos e objectivos com (todas) as nossas acções não adulterando nem escondendo nada. Podemo-nos esconder nas palavras, fingindo, mentindo que não temos medo, raiva ou dor... ou afirmando que amamos e/ou gostamos. É rídiculo... descobrimos sempre, mais tarde ou mais cedo. Por mais fortes que sejamos, temos sentimentos, somos humanos, sofremos, choramos, desesperamos, sentimos quando algo não está bem... Pergunto, porque as coisas não podem ser Simples e a vida intensamente vivida? ...não entendo.

As palavras, são apenas e só palavras bonitas que se partilham.... Verdadeiras ou não? Compete a quem escreve essa questão.

Opostos que colidem

Tu, és pólo positivo e eu o pólo negativo. Somos pólos opostos que se atraem, meteoros em rota de colisão. Atracção pelo abismo... impossibilidade que se quer real. Ficamos presos um ao outro... mergulhamos um no outro. Colidimos na trajectória... renascemos a cada explosão, e tornamos o [nosso] sonho realidade.

Teia

Construo uma teia de palavras e nela te envolvo... o meu prazer, a minha paixão, a minha vida... és Tu. Saio procurando novas formas de Ver, nitido, aquilo que me rodeia. Mas no fim do dia regresso... A ela volto, porque é nela que me alimento.


Movimentos inocentes

Em todos os nossos momentos, criamos, compomos e dançamos uma musica, a musica dos que amam, dos apaixonados... ensaiamos e reinventamos as palavras da canção em movimentos amorosos.... perfeitos.
Somos nós amor, que tornamos nossas as nossas musicas... inesquecíveis.

Amo-te perdidamente

Cicatriz

Sabes o que queria fazer agora?... Morder-te. Rasgar-te a pele com as unhas e deixar um sinal indelével em ti. Marcar território. Para que quando outro te despisse, te amasse... e te perguntasse: que é isto?... Tu te calasses. E eu, a Cicatriz em ti respondesse: Foi minha, estive cá antes!

Corpos

Há a cumplicidade de dois corpos que se reconhecem...
Aquele local secreto do teu corpo que só eu sei... o teu colo, quente e húmido, forma perfeita do meu. As mãos que se adivinham e encontram.... cruzam-se e entrelaçam-se. Um bailado dos corpos ao som da tua e da minha respiração. É a tua mão que marca o momento da espera... Ficamos então quietos, inertes... Calados. Os corpos juntos no cansaço... depois do amor.

quarta-feira, agosto 11, 2004

Amor

Amo-te como um tolo por toda eternidade.

Jamais quero que partas para todo o sempre...

Amores...

Amor Proibido, incontido no coração dos amantes e na insensatez dos corpos, confundidos, enroscados, amados ou sedentos de amor.Amor Bandido, que sufoca e comprime a paixão dos amantes clandestinos, feito às escondidas, restringindo os actos mais nobres do amor.Amor sensato, que acalma a alma numa serenidade deliciosa, dos amantes prudentes que se entregam, sem medos, receios ou ponderação do amor.Amor voraz, que devora o corpo e alma, um desejo louco e insaciável de amor. Sem pudor, sem preconceitos...O Amor, não tem fórmulas, é válido e sem forma de o condenar, seja ele proibido, bandido, sensato ou voraz... A sua pureza é inocente, incondenável... liberto de qualquer sentença.

Partida vazia... presença inexistente.

Partiste sem um adeus, sem um beijo, sem um abraço nem um sorriso...Choro um silêncio chamado solidão, uma solidão que sinto e que me transforma... que me enfraquece-me os movimentos, a pele e a mente. Ainda Vivo em esperança!... esperança que me incentiva a viver, a respirar, a sentir... Tento assim olhar o novo dia, sem medo nem fracassos... Tento rever os teus olhos, os teus lábios, os teus abraços, o teu mundo e o teu ser... Vou partir sem destino, desapareçer sem avisar ninguem, viver outra vida noutro sol ou noutro luar. Vivo, agora, no silêncio obscuro apenas quebrado por gritos de dor que antes era de prazer. Continuo à procura da felicidade que tinha quando estavamos juntos... sem nunca a encontrar. Sou forte, e jamais irei desistir de a procurar. Morro sem Ti!... sem descendentes, antecedentes ou precedentes, sem amor... Simplesmente jazo na cama fria e desconfortável... Revejo então a minha vida, tenho tempo... Recordo-me de como foste há tantos anos, anos de felicidade, minutos de paixão... Séculos de solidão presos no tempo mas soltos em pensamento. Mas deixaste-me... trocaste-me por alguém, por momentos de prazer e paixão estúpidos! Para quê?!...definitivamente não entendo. Quero-te, tenho-te, esqueço-te... Será esta a ordem correcta?!...não sei. Evito este pensamento, esta ordem de palavras, quando fecho os olhos soltando a alma do corpo e sentindo o coração parar de bater. A respiração prende-se, como quando te vi, a minha mente afunda-se, como quando te possuí. Sinto o meu corpo gelar, como quando te perdi... e sinto a esperança esvair, como quando morrí. Será que voltas?... não, porque estou morto, e agora choras... Beijas-me a face e partes sem olhar de novo para o ser, Ser que abandonaste... Agora vertes lágrimas sem ninguém olhar... discretas. Um Amor morto é como pássaro sem asas, existe mas não pode voar... Para existir amor, não é necessário asas para voar nem é preciso muito para saber sonhar, porque o amor verdadeiro, é natural e intenso... Sem mentiras.
Só damos valor ás coisas quando as perdemos...
À coisas que não têm como voltar atrás.

segunda-feira, agosto 09, 2004

Blue Travel

Como este Blog está on-line e disponível em todo o Mundo, boa ideia seria a existência de Textos nas mais diferentes línguas. Já estou a imaginar o belo do chinês presente neste espaço. Seria Notável! Destinos Tropicais são lugares de deleite e de plenitude... As cores, os sons, os sabores, cheiros, costumes e tradições, enriquecem-nos o pensamento e intensifica a nossa vontade de concretizar sonhos tropicais... Leva-nos a uma procura incessante de informação, de algo Novo, natural e virgem. Pensando naqueles que gostam de descanso completo ai está um destino agradável. Falo-vos de Bora Bora, a Pearl of Tahiti. Simplesmente… única! Dou então inicio a uma nova Viagem...
O inglês, estará presente em alguns textos. Este dá o pontapé de saída, transparecendo as Maravilhas do Nosso Mundo.
Superlatives are missing to describe the beauty of Bora Bora, the “Pearl of the Pacific”. The most famous of the Leeward Islands occupies a surface of 38 km² and is located 280 km north-west of Tahiti, just under one hour away by plane from Papeete. Your arrival at Bora Bora will definitely leave you with one of the nicest souvenirs of your trip : the airport being located on an islet, your flight will be followed by a short boat ride over the lagoon along the numerous islets.Its unforgettable turquoise lagoon -where a multi-color aquatic fauna (sting & manta rays, sharks, tropical fishes …) can be observed by outrigger canoe, boat or diving explorations- is born from the slow decline of its main volcano – Mount Otemanu (727 m)- doubled by the legendary Mount Pahia (626 m). The coral reef includes a string of islets (motu One, motu Mute, motu Piti Aau …) and gorgeous white sand beaches surrounding the main island. The unique pass of Teavanui between the ocean and the lagoon faces the main village of Vaitape located on the western coast of the island.The west coast presents 2 bays : Faanui and Poofai.


http://www.thetahititraveler.com/

Momentos incontidos

Andava eu perdido no vasto mundo da world wide web e encontrei, numa homepage, um Post sentido de alguém que foi pai ontem, dia 08 de Agosto ´04. É de facto admirável a forma cuidada, simples e sentida com que o Tiago, um homónimo meu, teve ao escrever as palavras que se seguem. “Finalmente! A nossa Francisca nasceu, ontem Domingo 8/8/2004 ás 15h30m. (...) Foi um momento que não tem palavras. Aqueles minutos de silêncio com a minha filha nos braços e a olharmo-nos fixamente... só eu e ela... nunca mais me vou esquecer dessa imagem, um momento que fica para sempre.”
Acredito que sejam Momentos Único que nos ficam para sempre na nossa mente... no nosso coração. O sofrimento é mutuo... da mãe, do pai... até ao nascimento do filho/a.

O primeiro contacto, é inexplicável... infinitamente delicado.

As maiores felicidades

Sem palavras

...gosto de escrever, um dia farei um livro. Qui çá.
Após algumas horas numa luta desenfreada com o teclado, nasceu algo... Uma carta. Carta essa que leva dentro o último raio de sol do dia de sempre e que aqui coloco. Já te disse todas as palavras que conheci, já escrevi todos os poemas de amor que inventei para ti, já encenei todas as poses coloridas que as minhas personagens me ensinaram. Nada mais sei o que fazer ou dizer.
Nada mais se pode acrescentar a tudo que te contei... É bom quando se ama, e quando sentimos e ouvimos essa pequena expressão, verdadeira, sairem dos lábios de quem mais gostamos... expressão feita de luzes, cores e estrelas. Deste-me a luminosidade da lua e eu dei-te todo o brilho do meu olhar. Deste-me o sonho de magia e eu dei-te metáforas sem fim.
Deste-me um desenho a cores e eu reinventei os seus contornos.
Aprendo a teu lado...

Travel Report

A Casa d´Aldeia, é um sonho feito realidade, uma contínua aventura sempre disposta a ser descoberta que representa tudo o que um ser humano pode desejar. Calma, serenidade, paz, harmonia, calor, solidariedade – um autêntico paraíso à nossa espera. É um destino ideal para passar umas férias inesquecíveis. Com uma cultura extraordinária, onde os sabores dos seus pratos misturam-se com a brisa e a plenitude do campo. Situada em Souto de Lafões, no concelho de Oliveira de Frades, este Empreendimento de Turismo Rural facilmente revelará aos seus visitantes o que de melhor tem para oferecer!

Mais informações em: http://casadaldeia.no.sapo.pt