A minha razão de existência

No céu escuro, iluminado pela Lua, o brilho do teu olhar mistura-se com as estrelas...
Deleito-me...Tento contemplar a mais sublime, mas o meu coração retraía-se para tentar alcançar a mais íntegra, a mais bela... alcançar a que pretendo: A que, de uma forma intensa, incorpora o verdadeiro amor! O meu olhar fixou-se na mais soberba, mas a minha mente não estava presente na mesma que fixei. Comecei a caminhar por caminhos estranhos e o meu corpo permanecia comigo... e com as estrelas. Continuas a vaguear, observando-as... sem saber qual é o meu rumo, sem saber qual seria a verdadeira escolha... não queria cometer o erro de escolher a errada, iria sofrer depois certamente. Foi então que, na imensidão do céu cintilante, o meu olhar avistou aquela... aquela que mais me agradou. Aprendi que a mais esplêndida das estrelas fora a que tivera desaparecido... como um raio solar, momentâneo...
Voltei à Terra e olhei como quem pergunta: Porque motivo as estrelas radiam monumental beleza se são as mesmas que desaparecem num simples e curto fechar de olhos?... agora que te encontrei amor, tudo vou fazer para que esse brilho que libertas continue e se intensifique.
Não Te quero comparar a uma estrela... que se avista, que nos encanta, que nos apaixona... mas depressa nos abandona!

Quando as relações surgem de uma forma casual, natural... tudo é belo e verdadeiro, assim como Tu.

Não me abandones... amo-te, e sempre o farei.